INDECOROSAMENTE A INVADI




Deitado na cama, onde nos amamos e um ao outro nos entregamos eu sentia ainda o corpo exausto, devido à intensidade com que um ao outro nos doamos.
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A meu lado, estava o seu corpo deliciosamente belo e adormecido.
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Um corpo desnudado e abandonado, pedindo silenciosamente para de novo ser tocado, ser lambido, ser beijado e amado.
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Um corpo no qual sempre me deleito, e pelo qual… estremeço, enlouqueço e tudo o resto esqueço.
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Não resisti. E de novo sobre ela investi.
Dos pés à cabeça, docemente a beijei, docemente a mordi.
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Ela despertou, e logo inquieta, ficou.
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Então!

De novo a minha mão pelo seu corpo ainda frio se passeou.
Ela gostou…
Do calor e do arrepio, que aquele carinho lhe proporcionou.
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O desejo de ambos estava agora insaciável.
E apesar do cansaço, recomeçamos desta vez, sem o fogo da primeira.
Lentamente, sempre em jeito carinhoso e envolvente.
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As minhas mãos carinhosas pelo seu corpo vaguearam e por mais uma vez, novos segredos seus me desvendaram.
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Nos amamos até desfalecer e no amor a que nos propusemos, nada ficou por fazer.
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Muito a beijei, muito a lambi...
E se sem pudor a mordi... 

Depressa também indecorosamente a invadi.
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s@si