CURTA METRAGEM






Naquela madrugada.
Acordei de repente… suado e, com um tesão danado.

Naquela madrugada…
Depois de acordar, depressa percebi, que precisava de ti.
Não mais hesitei.
Depressa me vesti e logo para junto de ti… corri.

Encontrei-te ainda ensonada, mas como sempre, bela e perfumada.

Enrolei então, um pouco daquele lençol em cetim azul na mão e deixei-o deslizar com suavidade pelo seu corpo e sobre os seus seios quentes e rosados.

Os seus mamilos cresceram e endureceram apenas e só, pelo suave e leve contacto do lençol na sua pele.
Contacto, que lhe causava uma sensação de bem-estar e depressa… a fez vibrar.

Devagar, muito devagar, fui pelo seu corpo descendo.
Ao mesmo tempo, que de uma forma sábia, fazia com que…
o seu tesão fosse crescendo.
Na sua barriga a trouxinha feita de lençol para cima e para baixo passei.

Entre as suas pernas e, demoradamente… desde as virilhas aos pés… a passeei.


Foi então que no seu sexo parei e entre os seus grandes lábios a trouxinha e a minha mão acomodei.

Depois, massajei. Massajei.

E assim, à loucura e ao êxtase a levei ao mesmo tempo que, a seu lado também eu gozei.

Enquanto ela, entre os lençóis da sua cama, gemia, rebolava e espalhava o seu mel sobre a minha pele… 


Eu!
Me deliciava com a sua vagina lisinha, peludinha e já extremamente molhada.

Me deliciava vendo-a delirar e ouvindo-a gemer e chorar, por não conseguir por mais tempo aguentar aquela doce carícia, que tanto gosta de experimentar e, que só eu, com mestria e sabedoria, sou capaz de lhe proporcionar.

Estava já completamente desperta. Completamente inquieta.
A sua mente não parava de voar.
E eu, ardia no desejo de a provar.
Mas mesmo assim…
As minhas mãos continuavam a fazer viajar a trouxinha do lençol pelo seu corpo de encantar.


Tudo isto, enquanto a sua boca procurava a minha para beijar.


O meu apêndice físico ganhava vida e procurava nela um lugar para se abrigar.
Mais não pude aguentar.
E uma rapidinha, acabamos por dar.
Foram poucos minutinhos.
Mas tudo foi feito com paixão e tendo à mistura muitos miminhos.




Depois!
Ali ficamos, parados, abraçados e encantados, com a nossa doce troca de carinhos.

Mas as nossas mentes estavam imparáveis e pareciam querer de novo voar.
Em ambos havia sem dúvida, um forte desejo… de recomeçar.
Resolvemos nessa manhã não ir trabalhar já que precisávamos de um tempo para amar.

E com muito vagar… na sua cama…
Eu comecei de novo a atiçar a sua chama.

No seu longo e molhado beijo experimentei uma quente aragem.
E a melhor maneira de a recompensar e recomeçar foi fazer-lhe uma deliciosa e longa massagem.





Relaxante, vagarosa e longa, a massagem terminou.

No seu corpo à flor da pele estavam a descoberto muitas sentidas emoções.
Já eu, no seu corpo vivi grandes tentações, quando por todo ele passei, todos aqueles cremes e loções.
Aquela mulher! 
Sempre foi para mim, uma mulher muito, muito desejável.
Aquela mulher! 
Sempre foi, um vício incontrolável.
Por isso, logo ali… em mim, novamente despertou uma fome inexplicável.

E tudo o que depois aconteceu…
Foi mais do que uma vontade física.
Foi mais do que um desejo carnal.
O que ali na cama dela entre nós se passou foi algo que, vai muito para além do espiritual.

E porque, me fascina e domina toda aquela sua beleza corporal…
Eu, estando a seu lado, só penso, no pecado capital.

É certo que a mim como homem vasta-me apenas o seu corpo feminino observar, para logo erotizar e me excitar.

Já ela sendo mulher…
Não lhe chega a visualização, precisa de muito mais.
Precisa antes de tudo de experimentar sensações e estímulos sensoriais.
Por isso, e agora que, depois da rapidinha, tudo entre nós ia de novo começar, eu tinha de pensar no seu gozo e bem-estar. 
Eu! Tinha de ir… devagar.


Tinha de ser, inteligente, carinhoso e paciente.
Comecei então por, inundar de mimo…
A sua pequena almofada de tecido adiposo.
A qual, é um verdadeiro colchão, em algumas, posturas coitais.

Mas de que falo eu, afinal!
Do seu monte dos vendavais.
Do seu monte púbico, ou monte-de-vénus, assim chamado em honra da deusa romana do amor.

Nele começam os grandes lábios que ocultam a maior parte dos lindos genitais da mulher.




Entre os dedos os prendi.
E sobre eles uma leve pressão exerci.

Sabendo que toda essa toda essa zona está inundada de terminações nervosas, mimei-os… com festinhas generosas.

Ela estava agradada, encantada e o seu peito arfava.
E eu, lentamente a estimulá-la… continuava.

Sempre achei os grandes lábios de uma mulher encantadores.
Verdadeira obra de arte e amor.

E quando deles se desprende aquele suor fortemente odorífero que tanto me atrai logo eu solto um ai.

Ai de mim… que mais não resisto.
Todo aquele cheiro me entesa, me deixa louco e enfurecido e, de suspiro em suspiro eu fico inseguro e, não mais me seguro.

E todo o um desejo é enterrar bem fundo e soltar o meu urro.

Mas é forçoso que não o faça, pelo menos, até a mulher estar em brasa.

Voltando aos seus grandes lábios…
Mesmo assumindo eles basicamente, uma função protetora, sempre serão para mim… uma visão encantadora.
Por isso…
Mimei-os, mimei-os muito até os ver… responder ao toque dos meus dedos,
até os ver…
Inchar de pressão resultante da sua excitação.


Há grandes lábios, com mil feitios e de várias cores.
Mas todos eles, são únicos belos e tentadores.
Os dela… 
Eram lindos, parecidos com duas belas flores.



Trocamos beijos, caricias e desejos.
Nos abraçamos e um no outro nos enlaçamos.
Naquela cama, naquela manhã, o prazer dividimos e assim…ambos gozamos.


Pelo seu corpo subi. 
Pelo seu corpo desci.
Ela se contorceu, sorriu e gemeu.
Mas logo por inteiro a mim se deu.

Sentir a minha penetração era agora para ela, todo o seu urgente querer.
Mas eu sentindo que ela estava próximo do seu ponto mais alto de prazer, não quis correr o risco de a ver arrefecer, de aquela mulher perder.

Assim… 
Evitei a penetração causando-lhe aflição.

Mas quando naquela sua pequena colina fui parar, logo ela se esqueceu…
que me tinha pedido para a penetrar.

Mas que de que colina falo eu.

Do seu clitóris. É claro.

Clitóris. 
Essa pequena colina e que é o único órgão humano que tem por função apenas receber e transmitir estímulos sexuais.

Essa pequena ervilha escondida debaixo do seu capuz e difícil de ver, só existe para o prazer.

Quando lhe toco ou quando a mulher se excita enche-se de sangue, endurece e aumenta de tamanho.

Sobre o ventre dela me debrucei.
Pelo seu clitóris chamei.
E quando ele me apareceu…
Logo com mil cuidados o toquei, acariciei, beijei, lambi e chupei.


Ela! 
Parecia uma égua desenfreada, gemia e lutava… e pedia para eu dar aquela batalha por acabada.

É sempre fantasticamente bela a ereção do clitóris.

Mas ali… eu sabia que tinha de ser carinhoso e cuidadoso, pois quanto mais ereto mais sensível.

Eu sabia que, se a estimulação fosse excessiva o malandro se irritaria e de mim se refugia.

Já ela na cama deitada dava mostras de estar a ficar desorientada.

Por isso, fiz com que a sua estimulação fosse direcionada não para a glande mas sim para o capuz e toda a zona que o rodeia.

Ela abrandou e sossegou.
Seus mamilos estavam duros e desenvolvidos, como nunca os tinha visto.
Ela ardia em desejo e emoção. 
Ela se consumia em louco tesão.
Ela voltou a falar-me da sua penetração. Dizendo ao meu ouvido…
Estou molhada!
Estou no ponto de ser penetrada.

Mas não estava.
Para isso acontecer não basta que a mulher esteja húmida ou molhada.
Eu por mim…
Tinha esperado que os seus pequenos lábios e o seu clitóris ficassem perfeitamente túmidos, congestionados de sangue, pois quanto maior fosse o seu volume maior seria também, a sua sensibilidade e maiores seriam as possibilidades de a inundar de prazer.
Mas ela mais não podia esperar.
Chegou então a hora, de lentamente baixar a sua calcinha e poder enfim admirar e penetrar toda aquela vulvinha.

Na penetração a vagina desperta, lubrifica-se, incha e agiganta-se na ânsia de dentro dela acolher gulosamente todo o pénis.

Sem mais…
Na sua vagina entrei e logo me deliciei, com as inúmeras combinações que dentro dela usei.

Superficialmente…
Meti e tirei e, de novo deixei entrar.
Tirei e meti profundamente deixando ficar, para que ela se sentisse cheia e pudesse toda a vibração do pénis dentro dela gozar.


Depois… 
No corpo dela, o meu se acomodou.
Ela, gemeu, gostou e se deliciou.
E eu! 
Nunca soube, contabilizar o tempo que tudo isto demorou.


s@si