Quando a fome e a
sede nos cercam e apertam, rasgamos todas as leis e quebramos todas as regras.
Naquela noite,
estávamos ambos esfomeados, sedentos, mas também desanimados e quase em trevas
mergulhados.
Estávamos cheios
de insanos desejos, cheios de vontade de outras formas de prazer experimentar.
E assim…
Quebramos
a monotonia e resolvemos inventar.
.
Eu dei-lhe o papel
de dominadora e deixei-me dominar.
Ela, entusiasmada parecia gostar.
.
Então.
Então.
Sem nenhuma regra,
e de forma soberana e suprema, me aprisionou em seus poderes.
Foi a minha dona e me fez sua posse.
E quando na cama
me deitei, antes de o jogo começar, a seus pés
ajoelhei e vassalagem lhe prestei.
Bastavam-nos
apenas os olhos para entendermos o que ambos queríamos.
Ela percebeu-o e
não se fez rogada.
Deixou os seus
longos cabelos cair sobre o meu corpo e com eles acariciou-me a pele rosada.
Ora para baixo.
Ora para cima.
Ora para cima.
Ora para cima.
Ora para baixo.
Ora para baixo.
Depois a sua boca
sedenta desceu na direcção do meu sexo e sempre me olhando nos olhos brindou-me
com uma lambida dos testículos à glande.
Excitei-me muito
na espectativa de um Fellatio.
Excitava-me e
maravilhava-me a possibilidade de por completo me descontrair e por inteiro a
ela me abandonar.
Ardia em tesão ao
mesmo tempo que me enlouquecia a possibilidade de total libertação, de a nada
estar obrigado, de apenas ficar quieto e deitado, enquanto ela, tratava de mim
e me inundava de tesão.
Esperei calmamente
que ela se inclinasse sobre o meu sexo já vivo e activo.
Visão mais bela e
excitante, do que aquele momento em que ela inclinada sobre mim metia na sua
boca o meu pénis, não existe.
Naquele momento
percebi que estava a ser totalmente aceite por ela.
Entretanto…
Ela não parava de
me mimar.
Beijos e mais beijos.
Beijos e mais beijos.
Depois, a
alternância entre o chupar e o sugar.
Entre o continuar e o parar.
Eu desesperava, porque
ela lambia, chupava e parava.
Eu desesperava, por
nunca saber qual o exacto momento em que ela tudo finalizava.
Olhei-a nos olhos
e vi neles uma expressão de gozo e de muita excitação.
Sim.
É verdade.
É verdade.
Excitava-a muito
aquela sensação de completo domínio sobre mim.
A possibilidade de
ser ela a aumentar ou diminuir a minha carga de prazer sabendo que o meu desejo
maior era o de, a poder comer.
Ela parava.
O pénis murchar deixava.
E logo depois, recomeçava.
O pénis murchar deixava.
E logo depois, recomeçava.
Percebi que ela gostava
de o chupar erecto mas que se excitava mais quando o sentia crescer no interior
da sua boca.
Não sei quanto
tempo aquilo durou.
Não sei sequer como acabou.
Não sei sequer como acabou.
Ela ardia em
delírios, fantasias e também em muita excitação.
Eu, estava deitado
ao prazer dela abandonado, e em completa obediência e submissão.
Há como tudo aquilo foi tão bom.
Respirei fundo.
E comecei a sentir
todo aquele calor, toda a maciez daquela boca molhada que me engolia aos
poucos, centímetro por centímetro até chegar ao fundo, até me fazer esquecer
das amarguras deste mundo.
Chegou então o
momento em que com ela tentei comunicar.
Mas decidida, ela a minha boca com a
sua mão tapou, me impedindo de falar e quase de respirar.
Era o sinal de que eu devia continuar e de que ela me estava a dominar.
Era o sinal de que eu devia continuar e de que ela me estava a dominar.
Continuei, e a ela por inteiro me abandonei.
Depois! Adormeci.
E ainda hoje não sei, por quanto tempo dormi,
nem tão pouco a que horas acordei.
s@si