ALINHAMENTO COITAL





ALINHAMENTO COITAL

Se ela naquela noite, abaixo descrita, fantasiando me dominou.
Agora o jogo virou.
E depois, eu tinha de lhe agradecer todo aquele imenso prazer a que ela me fez submeter.
Nada melhor do que retribuir com algo intenso acalorado e longe da tradicional posição do missionário.

Falei-lhe então dessa minha ideia de a levar a orgasmos rápidos e quase simultâneos, através da prática do, ALINHAMENTO COITAL.

Pareceu-me que não entendeu do que eu falava. 
Mas isso também pouco importava.
Ela estava curiosa, impaciente, não suspeitando de que aquela coisa era por demais exigente.

Teríamos de fazer um esforço para que entre os nossos movimentos houvesse uma boa sincronização sobre pena de, não se dar a faísca da excitação.

Mandei-a deitar, as suas belas pernas, uma da outra separar e ligeiramente pelos joelhos as dobrar.

Depois de a ver assim ao meu olhar oferecida, rapidamente o meu sexo se transformou numa viva serpente que lentamente foi serpenteando a sua quente vagina.
Ela gemeu e esperou, mas os movimentos que desejou, de me sentir a meter e a tirar, o meu corpo lhe recusou.

Deitado sobre ela, fiz subir o meu corpo um pouco para cima de modo a alinhar a nossa pélvis.

Beijei-a então demoradamente na boca e mandei-a relaxar.

Começamos então a dança dos quadris.
Com parte do pénis de fora da vagina para poder pressionar o seu monte de vénus e o seu clitóris começamos o movimento das zonas pélvicas ou seja, a única coisa que neste jogo pode de facto mexer.

Claro que o sucesso desta prática está em saber cadenciar o balanço rítmico de modo a permitir a estimulação constante, da glande clitoriana.

Ela parecia estar a gostar.
Mas eu percebia que ela sentia falta do meter e tirar.
Beijei-a novamente para a relaxar.
E disse-lhe.
Querida…
O truque aqui é nunca perder o contacto pélvico.
Ou seja se eu empurro ou esfrego tu ofereces resistência e vice-versa.

Parecia ter entendido.
Porque segundos depois se encaixou plenamente naquele intenso roço de corpos.
Depressa nela…
O gozo aflorou. 
A sua boca gritou. 
E o seu corpo extravasou.

Tinha finalmente aprendido a concentrar toda a sua atenção no seu interruptor de prazer.
Depressa, aprendeu a procurar nos repetidos movimentos a estimulação máxima do seu clitóris.

Competia-me agora a mim não me deixar levar pelos seus gemidos de prazer.

Competia-me agora a mim, perlongar por muito mais tempo todo aquele seu prazer.
Para isso, tinha de evitar bruscos empurrões, ou mesmo a tentação de experimentar uma vez que fosse, o meter e tirar.

Não.
Isso não podia acontecer, pois de imediato acabaria ali o seu prazer.

Mantive friamente o ritmo e sempre que ouvia um novo gemer logo percebia o que lhe estava a acontecer.
Mas num dos seus orgasmos mais fortes ela não aguentou e aquela corrente desfez.

Sem querer, fundo a penetrei e depois não mais parei.
Foi pena, ela não ter aguentado.
Foi pena, ter saído do alinhamento e a penetração ter forçado. 
Pois o momento mais intenso desta prática é precisamente o envolvimento que o orgasmo simultâneo nos traz.

Não fomos capazes de nos deixar envolver por ele.
Tão pouco o voltamos a tentar.

s@si