NA TUA BANHEIRA





Ver-te desnudada, e admiravelmente deitada na água quente e azulada daquela banheira, faz-me perder a compostura e a estribeira.
Fez-me ultrapassar a minha fronteira.

Depois!
Quando deixei os meus olhos viajarem pelo teu corpo molhado, ensaboado e escorregadio eu logo senti na pele um forte mas agradável arrepio.

Nessa viagem rápida pelo teu corpo tão envolvente, descobri imediatamente que por ti, eu estava ali perdido num desejo louco e ardente.
Instalou-se então em mim num repente…
Uma sede demente e uma fome de amor urgente.
Tornei-me naquele segundo, em que fui vencido pelo teu charme tão profundo, um homem inconsequente.

Um vulcão activo e pronto a explodir.
Em nada mais pensei. 
E a teu lado me deitei.

O meu corpo pedia o teu. 
Por isso, não sei por quanto tempo eu nele viajei, por quanto tempo o saboreei.

Estavas ofegante, necessitada de que eu me fizesse ali homem e amante.
Mas eu, não queria que aquele momento durasse apenas um instante.

Por isso, demoradamente, te beijei, te acariciei, te massajei, te aqueci e preparei.
Com ternura te toquei. 
E no sabor da minha fantasia e loucura te inebriei.

tu!
Por todo aquele tempo em que o teu corpo desfrutava o meu.
Me beijavas e sugavas ao mesmo tempo que, me entregavas cada pedaço do teu.


s@si